Nos dias 16, 23, 30 e 31 de julho, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do CIS-URG Oeste realizou o Curso de imersão de Ultrassom Point Of Care no APH para 71 médicos do SAMU, em Divinópolis.
O Ultrassom Point of Care (POCUS, na sigla em inglês) está mudando o cenário da prática médica, ao oferecer uma ferramenta diagnostica rápida e eficiente à beira do leito do paciente. Sua tecnologia permite que os médicos realizem exames ultrassonográficos em tempo real, acelerando a identificação do diagnóstico. “No cenário pré-hospitalar os profissionais convivem rotineiramente com decisões terapêuticas difíceis, especialmente pelos recursos e informações limitadas inerentes à situação. O ultrassom desempenha um importante papel ao complementar o exame físico e fornecer informações para uma tomada de condutas com maior segurança e assertividade”, ressalta o médico do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), Caio Nogueira.
A utilização do POCUS é especialmente vantajosa em cenários de emergência, onde segundos podem fazer a diferença entre a vida e a morte. O dispositivo portátil é fácil de manusear e pode ser utilizado em diversas situações. “Garantir procedimentos mais direcionados a cada paciente, avaliando rapidamente as intervenções e medidas a serem realizadas, além de diminuir as intercorrências apresentadas durante o atendimento, são os principais benefícios que o POCUS no APH apresenta”, afirma o médico do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), Breno Moura.
No entanto, apesar das vantagens, o uso do POCUS exige um treinamento adequado dos profissionais de saúde para segurar a precisão diagnóstica. “O destino do paciente gravemente enfermo está nas mãos de quem faz o primeiro atendimento, acreditando nisso que o CIS – URG Oeste investe tanto no seu recurso mais precioso: o humano. Nos diversos serviços em que já atuei como médico emergencista, os cursos e capacitações foram realizados por iniciativa própria, por isso acho louvável o reconhecimento e o investimento do CIS-URG Oeste nos seus profissionais.”, enfatiza Caio.
Por: Ana Beatriz de Oliveira – Estagiária de comunicação do CIS-URG Oeste
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