SAMU em Pimenta contabiliza 356 atendimentos

Desde o dia 7 de junho de 2017 como em toda região Centro-Oeste, o município de Pimenta conta com a atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Desde a inauguração até hoje, os socorristas lotados no município já atenderam mais de 350 casos graves que se dividem entre clínicos, obstétricos, pediátricos, psiquiátricos e traumáticos.

Pimenta conta hoje, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com 8.655 habitantes. Localizada no Centro-Oeste do Estado, a cidade se encontra em uma região turística no entorno do Lago de Furnas, que é hoje responsável por atrair milhares de turistas anualmente, de acordo com a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago).

Nesse sentido, o prefeito Ailton Costa Faria, pontua que ter o SAMU na cidade é motivo de segurança tanto para a população que necessita diariamente da presença da instituição, mas, também, representa uma atenção especial aos turistas que transitam pelo entorno do município.

“Com certeza o SAMU é um ganho enorme para a região. A gente às vezes tinha muita dificuldade de colocar o paciente na porta de entrada correta e o SAMU tem feito isso sem nenhuma dificuldade. Melhorou muito a assistência em saúde e só temos a agradecer toda direção, todos os colaboradores que atuam de forma responsável na Central e quem está na ponta, como os nossos socorristas de Pimenta”, destacou o prefeito.

Além das vias acessórias e estradas que interligam as comunidades, distritos e povoados, Pimenta é cortada pela MG-050, uma importante rodovia que tem início na capital Belo Horizonte e termina no município de São Sebastião do Paraíso, no Sul do Estado.Apesar do bom estado de conservação da via, os acidentes nos trechos próximos ao município são constantes, na maioria das vezes por negligência dos motoristas.

“Os acidentes nesta rodovia ocorrem com muita frequência e de fato, nossa percepção é de que são ocasionados por negligência dos motoristas. Há sempre fatores de velocidade extrapolada envolvida, uma ultrapassagem mal sucedida ou em local proibido, embriaguez e por aí vai”, disse a técnica de enfermagem que atua na cidade, Gabriela Bernardes Rezende Ferreira.

Na região a predominância mercadológica é a agropecuária e, por isso, fazendas cafeeiras, plantações diversas incluindo soja, milho, batatas e hortaliças, além da criação de bovinos de leite e corte são muito comuns. Nesses locais é sempre impossível prever quando um acidente de trabalho ocorrerá e ter o SAMU na retaguarda desses atendimentos é sem dúvidas ter mais tranquilidade com relação ao resgate, como pontua o secretário de Agricultura Pecuária e Abastecimento, Wesley Alves de Souza.

“É muito comum termos esses tipos de acidentes ocorridos diante do próprio manuseio das máquinas agrícolas como as ciladeias e, claro, o SAMU na hora que chega no local já garante os primeiros atendimentos e isso é fundamental. Quando não tínhamos o SAMU a vítima era levada de qualquer jeito para o hospital e eu mesmo me lembro uma vez que uma família levou uma vítima de um acidente com máquina no campo. Esses deslocamentos sem conhecimentos técnicos podem acelerar o processo de óbito. Com o SAMU agora, é diferente. É sinônimo de segurança para todos nós”, reforçou o secretário.

No município o SAMU já atendeu  239 casos clínicos, 73 casos de trauma e 34 casos de urgências obstétricas e ainda, dois por causas pediátricas e 8 por causas psiquiátricas. “Olharmos para esses números e não termos orgulho dessa implantação é certamente impossível. Como em toda região temos trabalhado diuturnamente para prestar o melhor serviço à população que necessita do SAMU”, disse o coordenador do SAMU, José Márcio Zanardi.

Sobre atuação na cidade os socorristas agradecem o acolhimento da população que tem valorizado cada vez mais a instituição como componente fundamental no atendimento às urgências.

“Sem dúvidas em Pimenta a população é muito receptiva em relação ao SAMU. Todos já entendem bem a função do Serviço, sabem quais casos devem ser destinados ao 192, que tem sido utilizado com responsabilidade e a gente consegue perceber isso nos atendimentos, onde poucas vezes foram desnecessários. Outra coisa que nos motiva e nos dá prazer em atuar na cidade é a gratidão dos pacientes atendidos que sempre fazem questão de nos fazer visitas posteriores em agradecimento. Isso não tem preço e nos impulsiona a prestar o melhor trabalho possível”, finalizou a técnica de enfermagem Gabriela Bernardes.

gerencia
Author: gerencia

Publicado por

18 de abril de 2018